Páginas


Eu voltei, e agora é pra ficar kkkkkk

Nenhum comentário:
Olá meninas, meninos e quem mais interessar, tudo bem com vocês? há um tempo que não passo por aqui, devido a faculdade que estou fazendo e que requer muito de mim, estou no ultimo ano da faculdade de pedagogia ( amoooo) mas, enfim, voltei.
Também já voltei fazendo videos  sobre vários assuntos entre eles, estudos, decoração, viagens diy, comprinhas(pois ainda não sou como aquelas blogueiras famosas que fazem tag: recebidos do mês, kkkkkkkk). Portanto eis que assim, continuamos a seguir em frente com nossos sonhos, e nada de pés nos chão, pois é sonhando alto que a gente consegue o que queremos. Um beijão a todas e por favor não me abandone, estava com saudades, e assim começamos com algumas dicas pra quem quer entrar e enfrentar uma faculdade.


Tag: 10 fatos sobre a faculdade que você deve saber-2016

Nenhum comentário:



Infancia Perdida

Nenhum comentário:
“Crianças só tem uma infância, roube-as dela e elas a terão perdido para sempre.”
Antes de conhecer o mundo das letras, toda criança deve desenvolver outras habilidades mais importantes. Coordenação motora, linguagem e sociabilidade, por exemplo, são competências que ajudam na vida escolar e ainda contribuem para a formação pessoal. Por isso, deveriam ser prioridade nas instituições que oferecem educação infantil.
Na prática, porém, a realidade é outra. Com autonomia para definir o próprio projeto pedagógico, escolas privadas antecipam cada vez mais a alfabetização. Reduzem o lazer das crianças, trocam jogos e brincadeiras por exercícios de escrita e leitura e, consequentemente, sobrecarregam os alunos com atividades.
Não faltam justificativas para a prática. “Muitos pais têm pressa de ver o filho lendo e escrevendo e acabam transferindo essa ansiedade para as escolas que, para atender às expectativas dos adultos, começam a alfabetização ainda no ensino infantil”.
Há também uma falsa impressão de que o melhor colégio é o que consegue ensinar os alunos a ler e escrever mais cedo.
Mas a “neurose” dos pais e a preocupação das escolas são desnecessárias. “Há competências mais importantes do que essas para serem ensinadas às crianças. Mais relevante é desenvolver a psicomotricidade, a socialização, a capacidade de dialogar. Habilidades aprendidas por meio da brincadeira e do faz de conta”.
Escolas que diminuem o tempo de brincar livremente, ignoram as atividades lúdicas e artísticas para forçar os alunos a fazer exercícios motores que não têm sentido algum”. Uma história, em especial, chamou a atenção da educadora. “Uma criança reclamou de cansaço porque não aguentava mais brincar de letrinhas”.
A educação infantil não deve ser vista como uma simples preparação para o ensino fundamental, porque essa etapa tem conteúdos específicos que devem ser trabalhados – principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo e emocional dos pequenos


A TEORIA BÁSICA DE JEAN PIAGET

Nenhum comentário:

A TEORIA BÁSICA
DE JEAN PIAGET
José Luiz de Paiva Bello
Vitória, 1995



      Desde muito cedo Jean Piaget demonstrou sua capacidade de observação. Aos onze anos percebeu um melro albino em uma praça de sua cidade. A observação deste pássaro gerou seu primeiro trabalho científico. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos. As teorias de Jean Piaget, portanto, tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Daí o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética, que é entendida como o estudo dos mecanismos do aumento dos conhecimentos.
      Convém esclarecer que as teorias de Piaget têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não somente descreveu o processo de desenvolvimento da inteligência mas, experimentalmente, comprovou suas teses.
      Resumir a teoria de Jean Piaget não é uma tarefa fácil, pois sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica. Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, até às vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. Repassamos aqui algumas idéias centrais de sua teoria, com a colaboração do “Glossário de Termos”.


      1 - A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam. O que vale também dizer que a inteligência humana pode ser exercitada, buscando um aperfeiçoamento de potencialidades, que evolui "desde o nível mais primitivo da existência, caracterizado por trocas bioquímicas até o nível das trocas simbólicas" (RAMOZZI-CHIAROTTINO apud CHIABAI, 1990, p. 3).


      2 - Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. Esta teoria epistemológica (epistemo = conhecimento; e logia = estudo) é caracterizada como interacionista. A inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o indivíduo. As teorias piagetianas abrem campo de estudo não somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia e para a antropologia, além de permitir que os pedagogos tracem uma metodologia baseada em suas descobertas.


      3 - “Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” (Piaget). Ou seja, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Ou seja, se puder agir sobre o objeto de conhecimento para inserí-lo num sistema de relações. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo. O que implica os dois pólos da atividade inteligente: assimilação e acomodação. É assimilação na medida em que incorpora a seus quadros todo o dado da experiência ou ëstruturação por incorporação da realidade exterior a formas devidas à atividade do sujeito (Piaget, 1982). É acomodação na medida em que a estrutura se modifica em função do meio, de suas variações. A adaptação intelectual constitui-se então em um "equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar" (Piaget, 1982). Piaget situa, segundo Dolle, o problema epistemológico, o do conhecimento, ao nível de uma interação entre o sujeito e o objeto. E "essa dialética resolve todos os conflitos nascidos das teorias, associacionistas, empiristas, genéticas sem estrutura, estruturalistas sem gênese, etc. ... e permite seguir fases sucessivas da construção progressiva do conhecimento" (1974, p. 52).


      4 - O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas. A construção da inteligência dá-se portanto em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de “construtivismo sequencial”.


      A seguir os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental.


      A. Período Sensório-Motor - do nascimento aos 2 anos, aproximadamente.
      A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência iminentemente prática. Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação (o mundo é ele).


      B. Período Simbólico - dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente.
      Neste período surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc.. Podendo criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação é o período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (uma caixa de fósforo em carrinho, por exemplo). É também o período em que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos ("o carro do papai foi 'dormir' na garagem"). A linguagem está a nível de monólogo coletivo, ou seja, todos falam ao mesmo tempo sem que respondam as argumentações dos outros. Duas crianças “conversando” dizem frases que não têm relação com a frase que o outro está dizendo. Sua socialização é vivida de forma isolada, mas dentro do coletivo. Não há liderança e os pares são constantemente trocados.
      Existem outras características do pensamento simbólico que não estão sendo mencionadas aqui, uma vez que a proposta é de sintetizar as idéias de Jean Piaget, como por exemplo o nominalismo (dar nomes às coisas das quais não sabe o nome ainda), superdeterminação (“teimosia”), egocentrismo (tudo é “meu”), etc.


      C. Período Intuitivo - dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente.
      Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “idade dos porquês”, pois o indíviduo pergunta o tempo todo. Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos sem no entanto incluir conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo). Quanto à linguagem não mantém uma conversação longa mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do companheiro.
      Os Períodos Simbólico e Intuitivo são também comumente apresentados como Período Pré-Operatório.


      D. Período Operatório Concreto - dos 7 anos aos 11 anos, aproximadamente.
      É o período em que o indivíduo consolida as conservações de número, substância, volume e peso. Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou operatória. Sua organização social é a de bando, podendo participar de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia. Já podem compreender regras, sendo fiéis a ela, e estabelecer compromissos. A conversação torna-se possível (já é uma linguagem socializada), sem que no entanto possam discutrir diferentes pontos de vista para que cheguem a uma conclusão comum.


      E. Período Operatório Abstrato - dos 11 anos em diante.
      É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. É, finalmente, a “abertura para todos os possíveis”. A partir desta estrutura de pensamento é possível a dialética, que permite que a linguagem se dê a nível de discussão para se chegar a uma conclusão. Sua organização grupal pode estabelecer relações de cooperação e reciprocidade.


      5 - A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que, em cada um, o indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão deste processo é fundamental para que os professores possam também compreender com quem estão trabalhando.
      A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
      “Aceitar o ponto de vista de Piaget, portanto, provocará turbulenta revolução no processo escolar (o professor transforma-se numa espécia de ‘técnico do time de futebol’, perdendo seu ar de ator no palco). (...) Quem quiser segui-lo tem de modificar, fundamentalmente, comportamentos consagrados, milenarmente (aliás, é assim que age a ciência e a pedagogia começa a tornar-se uma arte apoiada, estritamente, nas ciências biológicas, psicológicas e sociológicas). Onde houver um professor ‘ensinando’... aí não está havendo uma escola piagetiana!” (Lima, 1980, p. 131).


      O lema “o professor não ensina, ajuda o aluno a aprender”, do Método Psicogenético, criado por Lauro de Oliveira Lima, tem suas bases nestas teorias epistemológicas de Jean Piaget. Existem outras escolas, espalhadas pelo Brasil, que também procuram criar metodologias específicas embasadas nas teorias de Piaget. Estas iniciativas passam tanto pelo campo do ensino particular como pelo público. Alguns governos municipais, inclusive, já tentam adotá-las como preceito político-legal.
      Todavia, ainda se desconhece as teorias de Piaget no Brasil. Pode-se afirmar que ainda é limitado o número daqueles que buscam conhecer melhor a Epistemologia Genética e tentam aplicá-la na sua vida profissional, na sua prática pedagógica. Nem mesmo as Faculdades de Educação, de uma forma geral, preocupam-se em aprofundar estudo nestas teorias. Quando muito oferecem os períodos de desenvolvimento, sem permitir um maior entendimento por parte dos alunos.



Jean Piaget


Referências
CHIABAI, Isa Maria. A influência do meio rural no processo de cognição de crianças da pré-escola: uma interpretação fundamentada na teoria do conhecimento de Jean Piaget. São Paulo, 1990. Tese (Doutorado), Instituto de Psicologia, USP. 165 p.

LIMA, Lauro de Oliveira. Piaget para principiantes. 2. ed. São Paulo: Summus, 1980. 284 p.

PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 389 p.

Dislexia: transtorno de aprendizagem.

Nenhum comentário:
Dislexia: transtorno de aprendizagem.

Dentre os inúmeros transtornos de aprendizagem presentes no CID, a dislexia é um dos que acometem uma parcela mais expressiva da população, algo em torno dos 14% na esfera mundial.
O aluno disléxico apresenta dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura. Frequentemente esses sintomas veem acompanhados de outros transtornos como a disgráfia (letra ilegível), discalculia (dificuldade em matemática, sobretudo com símbolos e com a tabuada), dificuldades com a organização e memória de curto prazo, dificuldades em seguir indicações de caminhos ou circuítos de tarefas complexas, dificuldades de compreender textos escritos ou uma segunda língua, entre outros.
Esses sintomas podem começar a aparecer desde a infância, cabe aos pais observarem e compartilharem tais característica da criança com o educador no momento da alfabetização, já que é nesta hora que pode-se verificar se a criança possui ou não dislexia.
Com a volta às aulas, esse é um desafio que se apresenta aos profissionais de ensino de todas as redes escolares públicas e privadas.
Reconhecer o aluno portador de dislexia e promover situações que deem oportunidade para esse aluno aprender dentro de suas possibilidades e em conformidade com seus pares é uma tarefa desafiadora e que deve ser levada a sério pelos educadores.
No contexto escolar é muito importante que os professores se dispam de preconceitos em relação aos alunos, na educação os rótulos são dispensáveis, visto que alunos portadores de transtornos de aprendizagem na maioria das vezes são taxados como preguiçosos, desatentos e sem interesse pelas tarefas escolares. Em contrapartida essas crianças tornam-se alunos infelizes e perdem o gosto pela sala de aula, uma vez que necessitam de estímulos diferentes para adquirirem as competências propostas pelo professor.
Uma vez diagnosticada tal dificuldade não cabe ao professor tratar desse aluno, esse deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por psicopedagogo clínico, psicólogo e fonoaudiólogo que deverão indicar qual o tratamento específico para cada caso e a indicação de acompanhamento por outros profissionais se houver necessidade.
Ao educador cabe conduzir essa criança por um processo de aprendizagem que lhe proporcione uma aprendizagem significativa e dentro das possibilidades que ela pode corresponder. O aluno disléxico sempre consegue contornar suas dificuldades e encontrar seu caminho, ele constrói sua própria lógica e o educador tem que se mostrar sensível e capaz de aprender junto com ele.